sábado, 19 de janeiro de 2013

Ser Português

Actualmente está em voga padronizar tudo.
Os portugueses têm que seguir a forma de viver dos outros povos, ditos, mais avançados e acompanhar em particular o crescimento económico.
Para que tal aconteça o País tem que ser mais produtivo, moderno e eficiente.
As pessoas têm de ser empreendedoras e mais não sei o quê!
Os nossos compatriotas espalhados pela Terra, têm sucesso junto dos povos onde se integram com suor, sangue e lágrimas, mas deixam bem presente a sua marca, serem portugueses.
Afinal é a nossa cultura que nos define.
Orgulhosos do nosso passado é no presente que vamos construindo o futuro. E que futuro?
De certo que queremos passar o legado aos nossos filhos e netos, a alma lusa.
Compete a cada um de nós como portugueses, defender os nossos direitos, costumes, tradições, cultura e não delegarmos a uma classe politica sem classe.
Temos que potenciar sim os nossos recursos humanos e naturais. Somos um povo afável que sabe receber, trabalhador e com uma cultura e história riquíssimas, o nossa pátria é uma pérola do Atlântico, um território belo com um clima inigualável.
Temos que ter orgulho em sermos portugueses, por aquilo mais básico que nos caracteriza em cada região de Portugal.
Na Terra-Média do mundo de Tolkien do senhor dos anéis, nós portugueses seriamos os hobbits e Portugal o shire.
A Alemanha seria Mordor, a querer dominar a Terra-Média usando a falsa irmandade do euro da comunidade europeia e claro os Elfos seriam esses seres que se intitulam superiores, os Ingleses.
No fim foi o espírito puro, fiel à forte e verdadeira irmandade da amizade entre os povos que venceu o mal, pela perseverança de um aparente frágil ser, o hobbit.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

a 31 km/s


«Gostaria de alargar a consciência das pessoas quanto ao tremendo período de tempo que temos pela frente – para o nosso planeta e para a própria vida. A maior parte das pessoas instruídas tem consciência de que somos o resultado de quase quatro biliões de anos da selecção de Darwin, mas muitos têm tendência a pensar que somos de algum modo o culminar da evolução. O nosso Sol, porém, ainda não chegou a metade do seu período de vida. Não serão os humanos que verão a morte do Sol, daqui a seis biliões de anos. As criaturas que existirão nessa altura serão tão diferentes de nós como nós somos das bactérias ou das amibas.»
Martin Rees, astrónomo e professor de Cosmologia e Astrofísica (Cambridge).

Já percorri quarenta voltas completas ao Sol, a rasgar o espaço a trinta e um kilometros por segundo, se as duplicar com vida e saúde já seria notável. Esta é a visão nua e crua da nossa condição humana.
O filme " A árvore da vida " do realizador Terrence Malick, foi um marco para mim. Não tenta arrumar ideias, nem chegar a conclusões, mas desperta-nos para uma realidade perturbadora: a vida.
A ciência busca o conhecimento universal e tem-no conseguido brilhantemente a traves dos tempos. O livro " O nascimento de uma nova física" de I. Bernard Cohen é um excelente testemunho.
Mas é nas fronteiras do conhecimento que para mim entra a fé.
Ter fé num Deus para mim é ter fé na Humanidade, na sua evolução, quem sabe?... 

sábado, 29 de dezembro de 2012

outras formas de luta democraticas

Lutar contra a resignação


Tenho quarenta anos e sempre defendi que todos nós temos o dever de exercer o direito de voto.
Sou apartidario, democrata, cristão e pertenço à suposta classe média que ainda tem trabalho e anda e vai continuar a andar numa corda-bamba se não cair no abismo.
Palavras como roubar ou matar, vão fazer parte do nosso dia a dia se nada mudar no rumo do nosso pais.
Sem fazer juízo de valores de outras formas de luta, vou propor outra, que a meu entender mostraria na pratica o descontentamento, por toda a classe politica.

NÃO VOTAR EM TODOS OS PRÓXIMOS ACTOS ELEITORAIS